quarta-feira, janeiro 29, 2014

What we can not see...

Fotos de flores. / Flower photos.

Às vezes, os olhos pregam-nos partidas...
Às vezes, a realidade é algo bem diferente daquilo que os nossos olhos vêem... ou da forma como nos é mostrada.

Segundo Immanuel Kant, quando olhamos para um objecto, nós não conhecemos a natureza desse objecto em si mesmo, mas apenas a forma como nós percebemos ser esse objecto.
Isto é, quando olhamos para algo, vemos e ajuizamos sobre o seu aspecto, mas não sobre a sua essência.

Os olhos pregam-nos partidas... e os nossos preconceitos e juízos de valor fazem o resto, e ajudam-nos a distorcer aquilo que às vezes os nossos olhos nos mostram...

Numa sociedade em que se valoriza cada vez mais a imagem, a superficialidade, e na qual se torna cada vez mais importante parecer, do que ser... facilmente chegamos à conclusão de que o real que, à primeira vista, pensamos ver, conhecer e opinar com alguma leveza... afinal, é bem diferente da realidade que vemos, quando olhamos para tudo, com uma maior profundidade.

Afinal, o que é que os nossos olhos não conseguem ver?

Na dúvida... aqui fica uma foto, em close-up, com pormenores de beleza e delicadeza, de uma banal flor, que facilmente encontramos sem esforço, ao longo da nossa bonita Costa Ocidental Portuguesa, e que nos mostra o quanto nos pode passar despercebido, à primeira vista, quando olhamos para algo.

Na dúvida... aqui fica mais um grande pensamento, absolutamente genial, que nos faz olhar para tudo à nossa volta, (coisas, pessoas, situações...), com outros olhos.
Com olhos... de ver... e saber distinguir o que realmente é importante...
Foto de Ana Freire.
"O essencial é invisivel aos olhos. Só se vê bem com o coração." (ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY, 1900 - 1944)
Existe algo que quase nunca conseguimos ver... O que é? / There is something that we hardly can ever see... What's that?
O essencial / The essential
 
Sometimes, our eyes can trick us...
Sometimes, the reality is something quite different from what our eyes see... or how reality it is presented to us.
 
According to Immanuel Kant, when we look to an object, we do not know what is the nature of that object in itself, but simply how we realize to be that object.
In other words, when we look to something, we realize its appearance, but not its essence.
 
Our eyes can trick us... and our prejudices and value judgements, can make the rest, helping us to twist, sometimes, what our eyes have to show us.
 
In a society that increasingly values the image, the superficiality, and in which, to seem is much more important than to be... easily we reached the conclusion than the reality that we see, at first sight, and that we think to know, and on which we make our judgments, with some levity, sometimes... after all, is quite different from the reality we see, when you look around more deeply.
 
After all, what is that our eyes can not see?
 
In doubt... Here it stays a photo, in close-up, with details of beauty and delicacy, of a banal flower, that we can find, effortlessly, along our beautiful Portuguese West Coast, and that it shows how much we can miss, at first glance, when we look to something.
 
In doubt... Here it stays another great thought, absolutely brilliant, which makes us look at everything around us (things, people, situations...), with other eyes.
With eyes that actually can see... able to distinguish what is really important...
Photo by Ana Freire.
"It is only with the heart that one can see rightly; The essential is invisible to the eyes." (ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY, 1900 - 1944)



4 comentários:

  1. A "vista" está para lá do horizonte, como a fotografia está para lá da imagem...

    Parabéns pelo espaço, pela forma adulta e inteligente como o criaram. Sobretudo por não ser mais um blog, mas sim um espaço de qualidade e estilo, que sabe bem visitar.

    Parabéns também pela qualidade dos textos.
    Felicidades.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Imensamente grata, Armindo, pela simpatia e generosidade das suas palavras!
      Beijinho!
      Ana

      Eliminar
  2. É isso mesmo. É preciso sensibilidade para saber ver.

    Beijinho.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Quem tudo vê à luz da razão... nunca chegou mesmo a ver nada... ainda que pense o seu contrário...
      Muito obrigada, pela atenção de sempre, Fá!
      Beijinho
      Ana

      Eliminar